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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Excusez-moi

Bonjour! Demorei à escrever, porém por diversos motivos fui forçado à dar uma sumida do blog.
Bom, o importante é que já estou em Montréal e já consegui um bom lugar para ficar. Consegui por um anúncio em craiglist dado por uma amiga que fiz pela internet de um Centro Espírita em Montreal. Estou morando em La Salle e é um lindo lugar com aquelas ruas cheias de neve e com casas bem parecidas, como sempre vi nos filmes. Bom, mas o que interessa é a minha vinda: Saindo do aeroporto de Guarulhos tudo foi tranquilo, um grande avião da Companhia Air Canadá com comissárias pelo menos trilingues. O avião oferece filmes, jogos e músicas, entre outras coisas para cada passageiro. O boeing 777 é realmente grande. Essa etapa foi até chegar a Toronto. O avião decolou sem atrasos de Guarulhos 22h30 horário do Brasil e chegou 5h20 no horário do Canadá. Chegando ao aeroporto de Toronto, foi preciso passar pela imigração (visto de estudante precisa). Não consegui falar nada em inglês nem francês, foi aí que o oficial chamou uma tal de Glória, provavelmente mexicana, para falar comigo. Ufa, sem contar que aquelas coisas de filme dão medo mesmo, tem que tirar o sapato, abrir as malas.
Na fila da revista acabei conhecendo uma garota que trabalha no aeroporto e que inclusive me ajudou à sacar dinheiro. O aeroporto é um lugar que dá vontade de comprar tudo. Precisei esperar até 9h para partir em outro voo para Montréal e que seria em um 737, aquele traumático da Argentina... não vem ao caso.
Em Toronto não tinha tanta neve e fazia um friozinho. Mas na hora da decolagem os aviões tomavam um banho de anticongelante. Que medo das asas ficarem congeladas, pensei, deve estar muito frio em Montreal. Ao decolar e ao passar pelas nuvens existia um sol logo acima daquele mar de algodão lá embaixo. Sem turbulências, graças à Deus. Em um pouco mais de uma hora o avião chegava em Montreal.
Eis que quando cortou as nuvens fiquei extasiado e temeroso, tudo, tudo branco, um tapete de neve onde somente as ruas estavam livres, do resto tudo congelado. Pense bem, tinha saído do Brasil com mais de 30 graus e cheguei em um lugar à -2. Um choque e uma felicidade.
Um pouso bem tranquilo e posso dizer que a Air Canada é provavelmente merecedora do primeiro lugar na américa do Norte.
No aeroporto Dorval o Sr. Dominico, um italiano de quase 70 anos simpatico pra caramba foi me buscar. Ele é vizinho aqui de casa.
Na próxima postagem eu conto como foi a chegada na casa...

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